Pouca carne, muita mente só na pele límpida
Vez ou outra por aqui faz parte do ofício. Que vício!
Parte por parte se repete na cabeça vívida
Passando o tempo o tempo passa nessa embriaguez
Chegando perto do suor para sentir as coxas. Que coisa!
O paladar lá do meu pé cabe na sua boca
Constelações flutuam vivas em meu olho insano
Muitas estrelas atrapalham minha lucidez
Lúcida!
Neuronicamente lúcida!
Ironicamente lúcida!
Confundindo nossas mentes lúcidas!
A minha lucidez não é bicho de mato
Tem que pregar no teto e beijar o sapato
Indiferentemente das armações da vida
Circulando, circulando, aumentando a ferida.
sábado, 8 de outubro de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Incomplemento Nominal do Verbo
Não há arco-íris sem cor
Jamais houve jardim sem flor
O que seria do céu sem o inferno
E do pai sem amor paterno?
É como ser nascente sem vida
Sangrar sem ferida
Ou quem sabe até
Ser feliz na vida
Um e dois sem formar o doze
Sentar no sofá para assistir ao catorze
Deitar de pé e de pé sentar
É como abrir a cabeça sem parar pra pensar
É tentar para não conseguir
Te ter e te trair
Assim sou eu sem ti, Amor
Afinal, o que é um poeta sem dor?
Jamais houve jardim sem flor
O que seria do céu sem o inferno
E do pai sem amor paterno?
É como ser nascente sem vida
Sangrar sem ferida
Ou quem sabe até
Ser feliz na vida
Um e dois sem formar o doze
Sentar no sofá para assistir ao catorze
Deitar de pé e de pé sentar
É como abrir a cabeça sem parar pra pensar
É tentar para não conseguir
Te ter e te trair
Assim sou eu sem ti, Amor
Afinal, o que é um poeta sem dor?
segunda-feira, 21 de março de 2011
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Canção de começo e fim
Vida marcada
Voz doce
Viagem empoeirada
Voz escuta-se
Ondas sonoras
Passadas
Minha vida
Com você
Vi ser
Voz doce
Viagem empoeirada
Voz escuta-se
Ondas sonoras
Passadas
Minha vida
Com você
Vi ser
sábado, 4 de dezembro de 2010
O querido poeta falido
Não é mito
Não sou rico
Um dia já fui mais
Do que isso
Um poeta falido
Não de Dinheiro
Não de amor
Já fui doutor
Mas hoje eu sou
Um poeta falido
É, tudo acabou
A banda passou
O prédio caiu
Não qualificou
E o poeta faliu
Já fui rico
Cheio de paparico
A vida passou
A caneta caiu
A tinta acabou
E o poeta faliu
Não sou rico
Um dia já fui mais
Do que isso
Um poeta falido
Não de Dinheiro
Não de amor
Já fui doutor
Mas hoje eu sou
Um poeta falido
É, tudo acabou
A banda passou
O prédio caiu
Não qualificou
E o poeta faliu
Já fui rico
Cheio de paparico
A vida passou
A caneta caiu
A tinta acabou
E o poeta faliu
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Mesa de chão
Café na mesa
Café com pão
Pão e manteiga
Isso aqui não tem, não!
Rabisca o chão
desenhando com a mão
Sonhando com a manteiga
O café e o pão
Pão que é pedra
Mesa que é chão
O café é a saliva
Ah! Manteiga tem não!
Mas a vida é dura
E o barro também
Só dá pra roer osso
E sem saber de quem
Não tem café nem mesa
Pão ou manteiga
Com a vida desse jeito
Acabo como presa
Engulo a esperança
Sonhando que um dia
Deus mande a alegria
D'eu mexer a balança
Café com pão
Pão e manteiga
Isso aqui não tem, não!
Rabisca o chão
desenhando com a mão
Sonhando com a manteiga
O café e o pão
Pão que é pedra
Mesa que é chão
O café é a saliva
Ah! Manteiga tem não!
Mas a vida é dura
E o barro também
Só dá pra roer osso
E sem saber de quem
Não tem café nem mesa
Pão ou manteiga
Com a vida desse jeito
Acabo como presa
Engulo a esperança
Sonhando que um dia
Deus mande a alegria
D'eu mexer a balança
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Saudade
Saudade é clausura e vontade
Do som que entra em meus ouvidos
Nenhum têm musicalidade
Pensar em ti não me faz rir
Só me enche de vontade
E me enclausura na saudade
Saudade que é clausura e vontade
Vontade de não te ter só na lembrança
E ainda sofrer na esperança.
Do som que entra em meus ouvidos
Nenhum têm musicalidade
Pensar em ti não me faz rir
Só me enche de vontade
E me enclausura na saudade
Saudade que é clausura e vontade
Vontade de não te ter só na lembrança
E ainda sofrer na esperança.
Assinar:
Postagens (Atom)