Pouca carne, muita mente só na pele límpida
Vez ou outra por aqui faz parte do ofício. Que vício!
Parte por parte se repete na cabeça vívida
Passando o tempo o tempo passa nessa embriaguez
Chegando perto do suor para sentir as coxas. Que coisa!
O paladar lá do meu pé cabe na sua boca
Constelações flutuam vivas em meu olho insano
Muitas estrelas atrapalham minha lucidez
Lúcida!
Neuronicamente lúcida!
Ironicamente lúcida!
Confundindo nossas mentes lúcidas!
A minha lucidez não é bicho de mato
Tem que pregar no teto e beijar o sapato
Indiferentemente das armações da vida
Circulando, circulando, aumentando a ferida.