sábado, 8 de outubro de 2011

Mente Lúcida

Pouca carne, muita mente só na pele límpida
Vez ou outra por aqui faz parte do ofício. Que vício!
Parte por parte se repete na cabeça vívida
Passando o tempo o tempo passa nessa embriaguez

Chegando perto do suor para sentir as coxas. Que coisa!
O paladar lá do meu pé cabe na sua boca
Constelações flutuam vivas em meu olho insano
Muitas estrelas atrapalham minha lucidez

Lúcida!
Neuronicamente lúcida!
Ironicamente lúcida!
Confundindo nossas mentes lúcidas!

A minha lucidez não é bicho de mato
Tem que pregar no teto e beijar o sapato
Indiferentemente das armações da vida
Circulando, circulando, aumentando a ferida.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Incomplemento Nominal do Verbo

Não há arco-íris sem cor
Jamais houve jardim sem flor
O que seria do céu sem o inferno
E do pai sem amor paterno?

É como ser nascente sem vida
Sangrar sem ferida
Ou quem sabe até
Ser feliz na vida

Um e dois sem formar o doze
Sentar no sofá para assistir ao catorze
Deitar de pé e de pé sentar
É como abrir a cabeça sem parar pra pensar

É tentar para não conseguir
Te ter e te trair
Assim sou eu sem ti, Amor
Afinal, o que é um poeta sem dor?

segunda-feira, 21 de março de 2011

Parafraseando Períodos

Paralelepípedo
Parábola
Parabrisa
Pá!
Paralítico
Paranóia.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Canção de começo e fim

Vida marcada
Voz doce

Viagem empoeirada
Voz escuta-se

Ondas sonoras
Passadas

Minha vida
Com você

Vi ser