sábado, 29 de novembro de 2008

Pequenas palavras; Grandioso tempo.


Pequena não foi minha coragem

De olhar em sua alma
E ver que mesmo perdendo
Encontraria a calma.

Pequenos são meus versos
Que a muito não vêm à cabeça.
Que a muito não me deixam escrever
Que a muito não haviam me deixado olhar


domingo, 23 de novembro de 2008

Voltarei;

Dragões rodeiam minha cabeça
Espadas perfuram corações
Escudos me colocam em confusões
A morte é uma das poucas soluçoes.

Domado por um cavaleiro de dragões traiçoeiro
Aos seus pés vive aos prantos sem receio
Durante a tempestade se esconde
Por entre as ruínas mais profundas e obscuras

Senti que clamava por socorro
Tentei ajudá-lo
Mas o Dragão estava tão confuso
Que preferiu acreditar em seu domador traiçoeiro

A espada levantei o máximo que pude
Mas ainda assim não conseguiu perceber
Estava cego...totalmente cego.
Usei meu escudo,
Mas não foi o suficiente para romper as trevas de seu malígno ego.

Cuspia fogo para mim
A tempestade furiosa e fria me ajudava
Ainda assim o pobre Dragão não acreditava
Que sua vida poderia ser salva.

Perdi minhas armas nesta batalha
Mas forjarei a espada mais forte
E o escudo mais resistente
Então lhe mostrarei a verdade que passa à sua frente.

domingo, 16 de novembro de 2008

Mesmo sem...


Mesmo sem poder sentir

A dúvida ainda me corroe por dentro,
Sem saber se em algum momento
Suas cabeças piram igual a minha.

Mesmo sem poder ver
Sinto a mesma alegria ao pensar
Que no dia seguinte terei seus olhares
Direcionados a mim.

Mesmo sem poder falar,
Ainda que eu sinta vontade,
Que estou louco
E um dia tudo vai explodir de qualquer forma.

Mesmo sem poder saber
Se um dia eu apareci em suas mentes
Sem nenhuma explicação
E hoje já não se sabe mais o que é.

Mesmo sem conhecer seus defeitos e qualidades
Me pego falando coisas sem sentido.
Porém às vezes
A melhor qualidade é o pior defeito,
E o pior defeito a melhor qualidade.

Mesmo sendo falso e hipócrita por sua causa,
Sinto-me feliz ao tocar em sua mão...
Sinto-me livre em seu abraço...

Sinto-me horrível em seu adeus.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Descalabro.

O descalabro da vida nos persegue.
Apesar da liberdade imposta sobre todos nós.
O excesso de liberdade não faz bem
Principalmente quando antes da hora.

Liberdade não se pode tomar em um só copo.
Iria transbordar,
Não acha?

A pressão pode ser tanta que você já não é mais livre
E quando percebe
A desgraça já foi feita.
A cela já está pronta
Esta é sua prisão, sinta-se em casa.

Mesmo preso você não sai totalmente da linha
Ainda tem os amigos de cela
E suas visitas...muitas ou poucas.

Cabeça erguida, fique de pé!
Não dá, minhas pernas estão fracas e meus braços dormentes.
Nem comer eu consigo desta maneira.
Nem ser livre eu consigo desta maneira.

Mas o que levaria alguém ao descalabro?
O amor,
O ódio,
A desconfiança,
As escolhas da vida...
O excesso de liberdade.

domingo, 9 de novembro de 2008

Indecisão.

Às vezes nem tudo é como você imagina que será
Pois saiba que tudo o que você pensa que dará certo é mera ilusão

E tudo o que eles querem é comer um pouquinho de você.


O cansaço acaba chegando

A tolerância mais tolerante passa a ser

A intolerância mais intolerante.


Vá! Conheça o mundo!

Só fica aí parado feito poste.
Depois fica com cara de maçã podre

Com crises emocionais imbecis.


Enquanto tudo isso atormenta uma mente

A outra se apresenta preocupada

E eu percebo que acabo de colocar mais uma em sua cabeça.

É exagero de interrogação...


Demasiadamente exagerado é o exagero

Da capacidade de um poste ser dramático

E ainda consegue

Arrancar um sorriso - mesmo que falso - da pessoa mais improvável


Ô meu paizão, fale outra coisa!

Nada é tão prático como você imagina

Quem dera se fosse tudo tão leve,

Mas isso não tem conserto.


Mudar a direção de tudo não dá,

Por mais que tente, achará apenas uma lâmpada apagada.

Por que tanta interrogação?

Isso acaba sendo a maior delas.


Neste momento a liberdade existe apenas superficialmente

Tudo isso é ínfimo demais.

Fujona, abre um sorriso e acaba tirando um pouquinho a infimidade.

Realmente um pouquinho.

sábado, 8 de novembro de 2008

O egoísmo e o Amódio.

Como posso definir o que me deixa indefinido?
Quem sabe o "Ele" me dirá.
Nossa!Quanta asneira!

Maçã, tu és tão persuasiva e bela
Que me deixa com uma sensação de amor e ódio
Concentrados em um só tempero amargo.
Isso insulta meu intelecto.

Não sei se te amo ou odeio,
Apenas quero te ver livre, feliz...
Isso me faz tropeçar no degrau seguinte
Com um chuvisco de tempestade densa.
É tão contraditório.

Mesmo assim ainda insiste em olhar infetantemente.
Tudo me parece tão ínfimo
Quando perto de alguém por quem tenho Amódio.
E ainda assim meu egoísmo é solidário.

No final de tudo
O Amódio acaba sento o meio de tudo.
Entre o amor e o ódio...
Entre a tristeza e a felicidade...

Mesmo sendo neutro é a razão de tudo.
A resposta mais concreta e a pergunta mais difícil.
Caturrar o Amódio é ser livre
Entre todos e você mesmo.

Liberdade?


A noite passa e continuo a comer desesperadamente.
Sim, isso está cada vez mais constante.

Assim quem sabe um dia eu possa engordar,

Até porque eu realmente preciso de quilos a mais.


Muitos se preocupam em ter uma bela aparência,

Mas por que tudo isso se o que realmente importa está no interior do corpo?

Os Marias são desprezíveis,

Realmente.


Por que não viver livre de tudo?

Fazer o que dá na telha!

Ah!Como isso é bom!!

Ser - ou pelo menos tentar ser - feliz é bom.

Então você resmunga: "Mas nem tudo que é bom podemos fazer."

Aqui o lance é a liberdade,
Escreva, beba, fume, se drogue...

Seja o que bem entender.


Faça algumas loucuras e seja meio psicopata.

Somos livres para tudo...

Seremos livres para sempre...

Pois temos liberdade para voar e descacetar.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

O Disco e a Constelação.

Assim como as músicas são feitas progressivamente
Eu vou ficando inconsciente...
Mais distante.

Com dores por toda a alma
Meu Disco Voador vai decolar
Preparado ou não
Das nuvens ele verá
Uma linda constelação.

Colhendo frutos em todo o universo
Você acaba percebendo
Que as paralelas realmente se encontram no infinito
E o egoísmo sempre acaba num grito.

Percebe que profecias não passam de coincidências
E que pessoas não são como cartas.
Percebe também que as coisas do coração são passageiras
Pois está sempre perto do próximo fim de mês.

Dê-me tua mão
Terás liberdade para viver
O segredo do Universo é a luz
Que nos dá todas as respostas.

Maldita que me leva às estrelas
Como podes ser tão cruel e amável ao mesmo tempo?
O fogo que jorra de você me atinge...me domina!
Mas o meu Disco Voador trará respostas de todas as constelações
E nos responderá: 'Você não tem um minuto a mais.'