quinta-feira, 24 de junho de 2010

Book Blues

Era segunda-feira. Madeline não sabia onde estava, mas se sentia bem. O local era fechado. Uma sala grande e fechada. Havia livros, um sofá e o clima estava frio. Também havia um calendário. Tudo parecia bem ao gosto de Madeline. Após analisar o local, aproximou-se da estante a qual estavam os livros. Eram todos livros de filosofia, história, música e de estudos psicológicos. Amando o lugar, Madeline devorou os livros de tanto ler.
Enquanto lia, teve um breve momento de epifania e novamente analisou bem os quatro cantos da sala. Dessa vez com mais calma. Achou um violão entre duas estantes e uma gaita perto do sofá. Tudo parecia perfeito! Livros, música, sofá... Madeline queria ficar alí para sempre. Via aquilo como um refúgio do mundo, que muitas, mas muitas vezes era injusto com ela.
Ao ver os instrumentos, Madeline correu e começou a tocar gaita como nunca. O silencio da sala realçava a música e o som saia limpo e puro. No meio da música, a garota viu que tinha algo estranho na parede verde da sala. Parecia ser algo mecânico, uma câmera, talvez. Dirigiu-se até o local, empilhou os livros no chão e subiu desajeitadamente nestes. Olhou bem e, sim, era uma câmera. Olhando mais detalhadamente, Madeline viu que tinha algo escrito na câmera. Olhou fixamente a pequena escritura que dizia: Clínica Psiquiátrica Book Blues.

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